terça-feira, 26 de outubro de 2010

Memórias do dia 21 de setembro de 2010



São Leopoldo, 21 de setembro de 2010
Memória do 1° Seminário da Linha de Pesquisa II

Nosso encontro iniciou com a leitura da memória do encontro anterior realizada pelo Jones. Mesmo sendo uma terça após o feriadão estávamos cansados... aproveitamos o cansaço para problematizar as condições de estudo e trabalho dos professores nos dias atuais...
Como havia sido combinado a Marja retomou as discussões do capítulo II do livro do Tardif (Maurice Tardif, Saberes Docentes e Formação Profissional). Iniciamos as discussões da manhã com as Características do Saber Experiencial, p. 109, que são: Saber Prático; Ligado as funções dos professores; Interativo; mobilizado e modelado no âmbito das interações; Heterogêneo; Complexo; Personalizado; Existencial; Experienciado; Temporal e Social. A partir destas características retomamos pontos importantes do capítulo e demais discussões sobre o tema latentes naquele momento.
Falamos sobre o vinculo afetivo na prática pedagógica. Tardif fala sobre isto e Paulo Freire também aborda o assunto como amorosidade.  Destacamos a importância de que esta amorosidade não seja uma afetividade na maneira piegas, mas um comprometimento do educador com seu educando. Um caminho para estreitar laços de companheirismo e como a principal “forma” de vinculo com o conhecimento. Tana levantou a questão recorrente de alunos que gostam do professor e em gostando dele gostam da matéria/disciplina por ele ministrada.
Professora Mari trouxe a discussão dos professores iniciantes que ao chegarem na escola deparam-se com inúmeros desafios. Ficam muitas vezes sem apoio pedagógico e quem os auxilia geralmente são os pares com quem aprendem bastante. Discutimos sobre os estágios, as relações de poder nele estabelecidos, falta de apoio e ainda sobre a importância de se valorizar este espaço de aprendizado que muitas vezes são experiências decisivas na carreira docente. Falamos sobre o Programa PIBID, discutimos sobre o que conhecíamos e levantamos a possibilidade de solicitar a professora Eli que nos relatasse sobre esta experiência de iniciação a docência na UNISINOS.
A Franci nos trouxe a discussão de que os professores sofrem pressão do meio social em que estão inseridos e são “cobrados” freqüentemente, ao mesmo tempo em que cobram de si mesmos os resultados dele esperados. Discutimos os desafios do ensino superior e a Prof. Mari nos prometeu enviar um texto escrito por  Eduardo Pinto e Silva e João dos Reis Silva Júnior  sobre o professor universitário.
Entramos nas discussões do capítulo III, O Trabalho Docente, a pedagogia e o ensino – interações humanas, tecnologias e dilemas que a  Tana coordenou.
Falamos sobre fazer escolhas durante a prática pedagógica, que ensinar é constantemente fazer escolhas e que a experiência ajuda a realizá-las.
Discutimos ainda sobre a questão do controle, Tardif nos fala que o professor não pode ter a pretensão de quem tem o controle total sobre o processo de aprendizagem. Nada nem ninguém pode forçar o aluno a aprender se ele mesmo não se empenhar no processo de aprendizagem, p. 132.
Nossas discussões encerram no item 4, ficando a Tana responsável de, no próximo encontro, concluir as discussões deste capítulo e passar a palavra ao Jones, que coordenará as discussões emergentes do capítulo 4.
As discussões e a leitura deste livro tem sido de grande valia para todo o grupo. Os temas discutidos nos nossos encontros, além de estarem diretamente ligados aos desafios/alegrias atuais da educação vêm ao encontro das discussões que estamos abordando nas nossas pesquisas. Nossos encontros tem sido proveitosos aos estudos de cada um e muito agradáveis.

Presentes no encontro: Prof. Mari, Tana, Marja, Jones e Franci.
Responsável pela construção desta memória: Marja


Nenhum comentário:

Postar um comentário