terça-feira, 16 de novembro de 2010

Memória do dia 09 de novembro de 2010

MEMÒRIA DIA 09/11/2010
Iniciamos a nossa aula com leitura da memória do dia 26 de outubro de 2010 feita pela colega Marja. Logo após o Jones iniciou os trabalhos com a continuação do capítulo 6 “Os Professores enquanto sujeitos do conhecimento” do livro do Tardif.
Num primeiro momento o Jones trouxe a Revista Nova Escola[1] onde traz na capa “O professor do futuro é você” destacando que este professor do futuro deve estar em constantes atualizações e, segundo a revista, o primeiro ponto é o de fazer um mestrado e o segundo de utilizar as tecnologias como ferramenta para a educação.
Ainda utilizando a revista como referência discutimos a reportagem “Saberes Científicos e saberes de ação caminha juntos” que traz uma entrevista com a professora francesa Anne-Marie Chartier, neste debate veio as seguintes perguntas: Um professor é capaz de alfabetizar somente com base nas experiências adquiridas em sala de aula? Qual a diferença entre os saberes científicos e os saberes da ação? Que influências os materiais didáticos exercem sobre a atuação dos professores em sala de aula?
Depois retornamos para as discussões do livro a partir da página 237 onde falamos das consequências práticas e políticas onde o autor defende duas teses:
·         “Primeira tese: os professores são sujeitos do conhecimento e possuem saberes específicos ao seu ofício.
·         Segunda tese: a prática deles, ou seja, seu trabalho cotidiano, não é somente um lugar de aplicação de saberes produzidos por outros, mas também um espaço de produção, de transformação e de mobilização de saberes que lhe são próprios.” (p.237)
  Depois discutimos sobre os quatros pontos importantes, segundo o autor, sobre a pesquisa universitária:
1.      “Em primeiro lugar, ela propõe que se pare de ver os professores de profissão como objetos de pesquisa e que eles passem a ser considerados como sujeitos do conhecimento.” (p.238)
2.      “Em segundo lugar, essa perspectiva propõe a elaboração de novas formas de pesquisa universitária que considerem os professores de profissão não como cobaias, estatísticas ou objetos de pesquisa, mas como colaboradores e até como copesquisadores.” (p.238)
3.      “Em terceiro lugar, essa perspectiva visa a produzir, pelo menos numa parte das ciências da educação, uma pesquisa não sobre o ensino e sobre os professores, mas para o ensino e com os professores.” (p.239)
4.      “Finalmente, em quarto lugar, a perspectiva aqui defendida exige, por parte dos professores de profissão, o esforço de se apropriarem da pesquisa e de aprenderem a reformular seus próprios discursos, perspectivas, interesses e necessidades individuais ou coletivos em linguagens susceptíveis de uma certa objetivação.” (p.329)
Na continuidade foram discutidos alguns pontos sobre a formação dos professores que se encontram nas páginas 240 e 241. Por último foram  discutidas as consequências políticas onde o autor escreve: “Ora, o que vejo em meu país e em muitos outros é uma profissão docente dividida que luta muitas vezes contra si mesma.” Finalizando este capítulo o autor deixa uma mensagem de união para fortalecer a profissão: “Defendo, portanto, a unidade da profissão docente do pré-escolar à universidade. Seremos reconhecidos socialmente como sujeitos do conhecimento e verdadeiros atores sociais quando começarmos a reconhecer-nos uns aos outros como pessoas competentes, pares iguais que podem aprender uns com os outros. Diante do outro professor, seja ele do pré-escolar ou da universidade, nada tenho a mostrar ou a provar – mas posso aprender com ele como realizar melhor nosso ofício comum.” (p.244)
Realizamos um pequeno intervalo e aproveitamos para tirar algumas fotos para colocar no nosso Blog[2]
            Depois do intervalo a Marja iniciou os trabalhos sobre o capítulo 7 “Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários”. De inicio a Marja entregou um resumo deste capítulo e junto um slide feito no PowerPoint também sobre este capítulo.

  O primeiro ponto fala da crise do profissionalismo onde ele discute a profissionalização docente a partir da profissionalização de outros profissionais. Depois na página 250 o autor escreve sobre a crise da perícia profissional onde a professora Mari comentou que hoje a perícia não está somente na pessoa, mas espalhada por aí.
Sobre a ética profissional a professora Mari lançou alguns questionamentos: Que valor tem o nosso conhecimento na educação? Que valor tem a nossa formação? Que valor para nós tem a ética? Que valor para nós tem a confiança dos alunos em nós?
Finalizamos a aula discutindo os seis pontos que o autor traz sobre a epistemologia da prática profissional:
1.      Uma volta a realidade;
2.      Não se deve confundir saberes;
3.      Sair dos laboratórios de pesquisa;
4.      Para de considerar os professores como “idiotas cognitivos”
5.      Definição não-normativa (deve ser)
6.      Perspectiva ecológica
Encerramos o encontro na página 260, e ficou combinado que na próxima aula a Marja continua este capítulo e a Franciele iniciará o capítulo 8.


[1] Edição 236 de outubro de 2010

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